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Viçosa, Minas Gerais, Brazil
A Saberes e Diálogos Pedagógicos busca soluções criativas para instituições escolares e não-escolares, pessoas e grupos. Fundada por Ana Paula Mendonça, especialista e mestra em educação, com experiência no setor de ensino, na elaboração e execução de projetos educativos, culturais e contações de histórias. A missão da empresa é desenvolver ações educativas que impulsionem a capacidade criativo-intelectual dos indivíduos. Contato: anafernandesmendonca@gmail.com (31) 9 9889-9710

quinta-feira, 21 de julho de 2016

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Brincar e aprender


Aprendizagem é coisa séria, mas quem disse que não dá para brincar? Tudo dependerá de como o brincar será utilizado para contribuir com as elaborações cognitivas. Vivemos em uma era com grande apelo digital, por isso é muito comum ouvirmos dos adultos que as crianças de hoje são mais espertas, pois até os bebezinhos já deslizam o dedo no celular, ipad e tablets. Outra fala recorrente é a de que a criança ainda não fez dez anos, mas passa todas as fases dos games que, a cada geração ganham novos nomes. Será que deslizar o dedo no aparelho touchscreen e ultrapassar fases com movimentos repetitivos de esquerda, direita, acima, abaixo e à frente é mesmo sinônimo de mais esperteza? Diante dessa indagação paremos para pensar como os pequenos constroem e reconstroem o conhecimento? Será que estamos proporcionando situações desafiadoras, onde o pensar, o agir e o relacionar estejam conectados, de fato?
Para ilustrar sobre nosso assunto de hoje, a ANDEA - Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem publicou em sua fan page, no mês de maio, nota sobre uma escola de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) que utilizou jogos de tabuleiro a serviço do conhecimento. Embora sejam muito úteis e, com certeza a escola não os ignora, não foram utilizados nessa proposta quaisquer tipo de computadores e outros recursos tecnológicos. Será por quê? Outra informação importante é que os estudantes participaram de uma olimpíada de raciocínio e foram premiados, almejando agora participações internacionais.
Não é para banir a tecnologia, afinal, ela tem nos ajudado! Entretanto, a proposta é repensarmos como a tecnologia está sendo usada, utilizá-la a nosso favor, pois existem muitos jogos de raciocínio online e, além desse recursos nos reapropriarmos das oportunidades de interação, socialização e comunicação que os jogos concretos nos proporcionam.
Na educação, independente do foco e das metodologias utilizadas, os jogos são recursos interessantes para promover o aprendizado, além de permitir que o professor avalie como cada estudante está compreendendo o assunto, onde está com dificuldades e onde poderá ajudá-lo. Dessa forma, jogo e aprendizagem dialogam de forma prazerosa, pois quem disse que para aprender tem que sofrer?
A Saberes e Diálogos Pedagógicos auxilia a/na construção de soluções criativas com crianças, adultos, escolas e empresas que acreditam que a vida é um constante aprendizado! 

Contatos: https://facebook.com/saberesedialogospedagogicos/
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Trabalhos acadêmicos

Os trabalhos acadêmicos, sejam eles de conclusão de curso ou propostas de investigação para programas de pós-graduação podem ser comparados a quebra-cabeças criativos, necessitando articulação e encaixe entre as partes. A estrutura de um trabalho varia de acordo com a área de estudo, o tema e o perfil das instituições, mas algumas dicas são imprescindíveis para qualquer trabalho, principalmente aqueles do campo das ciências humanas.
 
1- Leitura nunca é demais!
Quem deseja estudar sabe que leitura nunca acaba, mas é preciso saber filtrar o que será necessário para aumento do conhecimento sobre o tema e para as partes do trabalho científico. Em cada fase há um tipo de leitura e o encontro de várias obras e autores é sempre uma surpresa desafiadora.
2 - Questões e objetivos bem definidos!
As questões de pesquisa indicam o problema que você encontrou ou pensou quando escolheu o tema. Elas indicam também as lacunas na área a ser estudada, o que ainda precisa ser pesquisado. É muito importante ler sobre o tema escolhido, averiguando o que já foi bem discutido a fim de aprofundar sobre o tema e contribuir não só com o crescimento pessoal, mas com o campo científico, ajudando assim outras pessoas e instituições; afinal, esse é um dos papéis da Ciência. Os objetivos delineiam o que está sendo proposto como se fosse um esboço de um desenho.
3 - Metodologia coerente!
Na metodologia definimos técnicas de coleta e de análise dos dados, observando o tempo, o local e os sujeitos da pesquisa, fazendo uma tessitura entre leituras, questões e objetivos.
4 - Discussão dos resultados bem fundamentada!
Os resultados encontrados precisam ser analisados e fundamentados, por isso a leitura nunca acaba e o quebra-cabeças é integrado para formar o todo.
5 - Saber concluir!
Depois de tanto trabalho em pensar questões, estudar, delinear os passos da pesquisa, coletar, estudar mais, analisar e fundamentar todo o trabalho é preciso não perder o pique, afinal nadar e morrer na praia não é legal! A conclusão resgata todos os passos percorridos, por isso precisa ser enxuta, mas bem organizada.
Todas as fases de um trabalho acadêmico são importantes; encontrar as peças e saber encaixá-las dá trabalho, mas com certeza o resultado vale à pena!
Bom trabalho!

terça-feira, 3 de maio de 2016

Dificuldade de aprendizagem

Hoje vamos falar de um tema que preocupa as famílias, a escola e, não tampouco, os alunos: dificuldades de/na aprendizagem. Pensemos a aprendizagem como um processo complexo onde o indivíduo passa de vários estágios para outros tantos; porém, algumas vezes, algo acontece no desenvolvimento desses estágios e daí, a aprendizagem pode ficar prejudicada, gerando angústias. Na maioria das vezes, elas ocorrem na infância, decorrente de múltiplos fatores, mas se engana quem pensa que alguns adultos estão livres delas. O tempo parece ser o pior inimigo, mas há que se pensar na busca por profissionais que visualizem o fenômeno educativo para além dos relatórios técnicos e enxerguem naquele indivíduo um sujeito que pensa, que se relaciona, que sente e, portanto necessita de apoio para dar continuidade à sua vida. Acontece da família se desesperar à procura de mil soluções, encontrando às vezes uma não muito boa, mas que se encaixa perfeitamente numa frase explicativa que timidamente diminui o impacto na vida social. Outras vezes, escolas e professores também se apavoram, assim como muitos postos de trabalho quando se chocam com o adulto que não realiza tal e qual atividade que era esperada ou que até mesmo já foi executada e, naquele momento se encontra em aberto. O tema é amplo, diversos teóricos abordam o assunto, mas a reflexão que se almeja estimular aqui é que as dificuldades de/na aprendizagem precisam ser contempladas por diferentes olhares empenhados em não centrar o problema exclusivamente em um aspecto. É imprescindível considerar a singularidade dos indivíduos, além de buscar alternativas que tenham repercussões saudáveis para todos os envolvidos, afinal, a vida é um aprendizado constante!


quinta-feira, 28 de abril de 2016

Que educação almejamos

Muitos são os espaços educativos; a educação pode ocorrer de diferentes formas, com sujeitos diversos e locais variados. Hoje usamos esse espaço virtual para refletirmos: que educação almejamos? Podemos falar da educação familiar, aquela pautada nas tradições parentais. Também podemos falar da educação escolar voltada para o aprendizado formal, sejam dos conteúdos curriculares, extracurriculares e ocultos. Tem ainda a educação informal nos grupos sociais e instituições não-escolares. Enfim, os fenômenos educativos transitam por toda a vida, em todos os espaços, por isso, não tem como fugir. Vivemos em sociedade, então nos educamos, de alguma forma, todos os dias para nos mantermos em grupo. Na sociedade atual, com todos os fluxos e influxos, avanços e retrocessos que educação almejamos? Não importa sobre qual espaço educativo você refletirá. Queremos uma educação voltada meramente para o consumo e para violência? Falamos muito em cultura da paz, mas de fato praticamos a cultura da paz nas nossas relações? Discutimos tanto sobre ética, porém temos condutas pertinentes e, quando não temos sabemos reconhecer e repará-las? Temos a sociedade que queremos porque assim a produzimos ou reproduzimos? Fica aqui a reflexão de hoje sobre a educação que almejamos. Contribuímos para boas mudanças nos nossos próprios círculos para tratar das mudanças globais? Discursar sobre o egoísmo, o erro e a injustiça alheia é sempre mais fácil que falar de nós? Acusar os outros e nos acharmos sempre certos tem se tornado rotina? Quando da formação profissional queremos indivíduos pensantes, mesmo que nos incomodem ou queremos apenas marionetes que nos obedeçam subalternamente? Reflitamos para agirmos séria e coletivamente.

domingo, 24 de abril de 2016

Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor


Em 23 de abril comemora-se o Dia Mundial do Livro e também os Direitos do Autor. Às vezes parece chato ter dia para tudo e no final, a gente não lembrar de quase nada. Entretanto, a marcação dessa data pode ser vista como um oportuno estímulo à formação de leitores.  A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) criou a data, buscando estimular a leitura e o reconhecimento dos autores de livros através dos séculos. Parece que uma tradição catalã de oferecer rosas na aquisição de livros já existia em passados vinte e três de abril e pode ter influenciado a escolha da Unesco; também outras coincidências marcam a escolha do dia, mas o fato é que no Brasil, se comparado a outros países, o índice de leitura anual ainda é baixo. A leitura precisa ser desenvolvida desde cedo e de diferentes formas, com públicos diversificados. Sabemos que o seu uso faz parte de toda uma vida e contribui para a boa formação dos futuros profissionais, independente das áreas de atuação. Dessa forma é preciso ler e estimular cada vez mais novos leitores. É preciso criar mais bibliotecas, principalmente as itinerantes para atingir localidades, idades, pessoas diversas e de diferentes estratos sociais. Não podemos esquecer que há muitas formas de ler, sobretudo inúmeros gêneros textuais, materiais e experiências de leitura, então alem do acesso aos livros impressos, outros trabalhos precisam ser realizados. Aqueles que têm acesso à Internet também podem ler uma quantidade de material virtual, mas também precisam de incentivo para realizar boas escolhas. Pode-se observar que a maioria das pessoas tem redes sociais hoje em dia, mas a leitura se resume a fatos corriqueiros, de grande impacto social e midiático, porém de pouco conteúdo e, muitas vezes acrescidos de discussões vaidosas. Também, as exposições pessoais e a troca de ofensas podem ser substituídas por leituras significativas e prazerosas desde cedo. Não importa a forma, leitura de impressos, materiais virtuais, experiências audiovisuais; todos precisam aprender sobre o hábito da boa leitura, por isso o incentivo de uma data pode ser tão importante. Conscientes desse papel e certos de que é preciso incentivar esse hábito o ano todo sugerimos duas obras e dois autores brasileiros, cada qual no seu tempo e com suas experiências. A primeira sugestão é Sagarana, contos empolgantes do nosso saudoso Guimarães Rosa e o segundo é O príncipe livrepássaro e o reino dos botões, livro infantil maravilhoso do nosso querido Marco Andrade. Duas obras encantadoras, para públicos diversos!



quarta-feira, 13 de abril de 2016

Reforço escolar ou acompanhamento pedagógico?


Reforço escolar e acompanhamento pedagógico são práticas educativas diferentes. Quer saber um pouco mais sobre cada uma delas? Visite nossa fan page!

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