Aprendizagem é coisa séria, mas quem disse que não dá para brincar? Tudo dependerá de como o brincar será utilizado para contribuir com as elaborações cognitivas. Vivemos em uma era com grande apelo digital, por isso é muito comum ouvirmos dos adultos que as crianças de hoje são mais espertas, pois até os bebezinhos já deslizam o dedo no celular, ipad e tablets. Outra fala recorrente é a de que a criança ainda não fez dez anos, mas passa todas as fases dos games que, a cada geração ganham novos nomes. Será que deslizar o dedo no aparelho touchscreen e ultrapassar fases com movimentos repetitivos de esquerda, direita, acima, abaixo e à frente é mesmo sinônimo de mais esperteza? Diante dessa indagação paremos para pensar como os pequenos constroem e reconstroem o conhecimento? Será que estamos proporcionando situações desafiadoras, onde o pensar, o agir e o relacionar estejam conectados, de fato?
Para ilustrar sobre nosso assunto de hoje, a ANDEA - Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem publicou em sua fan page, no mês de maio, nota sobre uma escola de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) que utilizou jogos de tabuleiro a serviço do conhecimento. Embora sejam muito úteis e, com certeza a escola não os ignora, não foram utilizados nessa proposta quaisquer tipo de computadores e outros recursos tecnológicos. Será por quê? Outra informação importante é que os estudantes participaram de uma olimpíada de raciocínio e foram premiados, almejando agora participações internacionais.
Não é para banir a tecnologia, afinal, ela tem nos ajudado! Entretanto, a proposta é repensarmos como a tecnologia está sendo
usada, utilizá-la a nosso favor, pois existem muitos jogos de raciocínio online e, além desse recursos nos reapropriarmos das oportunidades de interação, socialização e comunicação que os jogos concretos nos proporcionam.
Na educação, independente do foco e das metodologias utilizadas, os jogos são recursos interessantes para promover o aprendizado, além de permitir que o professor avalie como cada estudante está compreendendo o assunto, onde está com dificuldades e onde poderá ajudá-lo. Dessa forma, jogo e aprendizagem dialogam de forma prazerosa, pois quem disse que para aprender tem que sofrer?
A Saberes e Diálogos Pedagógicos auxilia a/na construção de soluções criativas com crianças, adultos, escolas e empresas que acreditam que a vida é um constante aprendizado!
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