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Viçosa, Minas Gerais, Brazil
A Saberes e Diálogos Pedagógicos busca soluções criativas para instituições escolares e não-escolares, pessoas e grupos. Fundada por Ana Paula Mendonça, especialista e mestra em educação, com experiência no setor de ensino, na elaboração e execução de projetos educativos, culturais e contações de histórias. A missão da empresa é desenvolver ações educativas que impulsionem a capacidade criativo-intelectual dos indivíduos. Contato: anafernandesmendonca@gmail.com (31) 9 9889-9710

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Brincar e aprender


Aprendizagem é coisa séria, mas quem disse que não dá para brincar? Tudo dependerá de como o brincar será utilizado para contribuir com as elaborações cognitivas. Vivemos em uma era com grande apelo digital, por isso é muito comum ouvirmos dos adultos que as crianças de hoje são mais espertas, pois até os bebezinhos já deslizam o dedo no celular, ipad e tablets. Outra fala recorrente é a de que a criança ainda não fez dez anos, mas passa todas as fases dos games que, a cada geração ganham novos nomes. Será que deslizar o dedo no aparelho touchscreen e ultrapassar fases com movimentos repetitivos de esquerda, direita, acima, abaixo e à frente é mesmo sinônimo de mais esperteza? Diante dessa indagação paremos para pensar como os pequenos constroem e reconstroem o conhecimento? Será que estamos proporcionando situações desafiadoras, onde o pensar, o agir e o relacionar estejam conectados, de fato?
Para ilustrar sobre nosso assunto de hoje, a ANDEA - Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem publicou em sua fan page, no mês de maio, nota sobre uma escola de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) que utilizou jogos de tabuleiro a serviço do conhecimento. Embora sejam muito úteis e, com certeza a escola não os ignora, não foram utilizados nessa proposta quaisquer tipo de computadores e outros recursos tecnológicos. Será por quê? Outra informação importante é que os estudantes participaram de uma olimpíada de raciocínio e foram premiados, almejando agora participações internacionais.
Não é para banir a tecnologia, afinal, ela tem nos ajudado! Entretanto, a proposta é repensarmos como a tecnologia está sendo usada, utilizá-la a nosso favor, pois existem muitos jogos de raciocínio online e, além desse recursos nos reapropriarmos das oportunidades de interação, socialização e comunicação que os jogos concretos nos proporcionam.
Na educação, independente do foco e das metodologias utilizadas, os jogos são recursos interessantes para promover o aprendizado, além de permitir que o professor avalie como cada estudante está compreendendo o assunto, onde está com dificuldades e onde poderá ajudá-lo. Dessa forma, jogo e aprendizagem dialogam de forma prazerosa, pois quem disse que para aprender tem que sofrer?
A Saberes e Diálogos Pedagógicos auxilia a/na construção de soluções criativas com crianças, adultos, escolas e empresas que acreditam que a vida é um constante aprendizado! 

Contatos: https://facebook.com/saberesedialogospedagogicos/
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Trabalhos acadêmicos

Os trabalhos acadêmicos, sejam eles de conclusão de curso ou propostas de investigação para programas de pós-graduação podem ser comparados a quebra-cabeças criativos, necessitando articulação e encaixe entre as partes. A estrutura de um trabalho varia de acordo com a área de estudo, o tema e o perfil das instituições, mas algumas dicas são imprescindíveis para qualquer trabalho, principalmente aqueles do campo das ciências humanas.
 
1- Leitura nunca é demais!
Quem deseja estudar sabe que leitura nunca acaba, mas é preciso saber filtrar o que será necessário para aumento do conhecimento sobre o tema e para as partes do trabalho científico. Em cada fase há um tipo de leitura e o encontro de várias obras e autores é sempre uma surpresa desafiadora.
2 - Questões e objetivos bem definidos!
As questões de pesquisa indicam o problema que você encontrou ou pensou quando escolheu o tema. Elas indicam também as lacunas na área a ser estudada, o que ainda precisa ser pesquisado. É muito importante ler sobre o tema escolhido, averiguando o que já foi bem discutido a fim de aprofundar sobre o tema e contribuir não só com o crescimento pessoal, mas com o campo científico, ajudando assim outras pessoas e instituições; afinal, esse é um dos papéis da Ciência. Os objetivos delineiam o que está sendo proposto como se fosse um esboço de um desenho.
3 - Metodologia coerente!
Na metodologia definimos técnicas de coleta e de análise dos dados, observando o tempo, o local e os sujeitos da pesquisa, fazendo uma tessitura entre leituras, questões e objetivos.
4 - Discussão dos resultados bem fundamentada!
Os resultados encontrados precisam ser analisados e fundamentados, por isso a leitura nunca acaba e o quebra-cabeças é integrado para formar o todo.
5 - Saber concluir!
Depois de tanto trabalho em pensar questões, estudar, delinear os passos da pesquisa, coletar, estudar mais, analisar e fundamentar todo o trabalho é preciso não perder o pique, afinal nadar e morrer na praia não é legal! A conclusão resgata todos os passos percorridos, por isso precisa ser enxuta, mas bem organizada.
Todas as fases de um trabalho acadêmico são importantes; encontrar as peças e saber encaixá-las dá trabalho, mas com certeza o resultado vale à pena!
Bom trabalho!

terça-feira, 3 de maio de 2016

Dificuldade de aprendizagem

Hoje vamos falar de um tema que preocupa as famílias, a escola e, não tampouco, os alunos: dificuldades de/na aprendizagem. Pensemos a aprendizagem como um processo complexo onde o indivíduo passa de vários estágios para outros tantos; porém, algumas vezes, algo acontece no desenvolvimento desses estágios e daí, a aprendizagem pode ficar prejudicada, gerando angústias. Na maioria das vezes, elas ocorrem na infância, decorrente de múltiplos fatores, mas se engana quem pensa que alguns adultos estão livres delas. O tempo parece ser o pior inimigo, mas há que se pensar na busca por profissionais que visualizem o fenômeno educativo para além dos relatórios técnicos e enxerguem naquele indivíduo um sujeito que pensa, que se relaciona, que sente e, portanto necessita de apoio para dar continuidade à sua vida. Acontece da família se desesperar à procura de mil soluções, encontrando às vezes uma não muito boa, mas que se encaixa perfeitamente numa frase explicativa que timidamente diminui o impacto na vida social. Outras vezes, escolas e professores também se apavoram, assim como muitos postos de trabalho quando se chocam com o adulto que não realiza tal e qual atividade que era esperada ou que até mesmo já foi executada e, naquele momento se encontra em aberto. O tema é amplo, diversos teóricos abordam o assunto, mas a reflexão que se almeja estimular aqui é que as dificuldades de/na aprendizagem precisam ser contempladas por diferentes olhares empenhados em não centrar o problema exclusivamente em um aspecto. É imprescindível considerar a singularidade dos indivíduos, além de buscar alternativas que tenham repercussões saudáveis para todos os envolvidos, afinal, a vida é um aprendizado constante!